sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Aqui estou, repensando meu caminho. Aqui estou, cercado, mas sozinho. Será que vão me trazer de volta? E a passagem que perdi, foi pro meu bem, disso eu sei. Mas, no entanto, preso aqui, não dá pra ver ninguém. Do outro lado da janela, vejo coisas impensáveis e impossíveis, talvez nem existam. Então eles abrem a porta, som do vai e volta, mãos que me tocam, e eu, cheio de pânico, enquanto "durmo" nesse quarto branco. Eu repouso no quarto branco. Aqui estou, cruzando a linha tênue. Aqui estou, calado e indiferente. E o ar que me percorre, a mão que afaga um dia morre, pra onde correrei? Eles dizem torcer por mim, quem pensou que seria assim? Eu entendo. Não, não entendo. No acalento, eu me rendo e repreendo. Apenas um ser humano, de passagem pelo quarto branco.

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