domingo, 5 de abril de 2015

1º de Abril.

            Vamos dar uma pausa no meu lado poético, esse o qual eu – inocentemente – acredito ter. Vamos fingir que eu possuo um vasto time de leitores, e que estes se importam com o que eu tenho a dizer. E vamos desvendar os mistérios que rodeiam esse último 1º de Abril. Foi um dia louco. Ah, se foi! Aliás, a palavra “louco” preenche mais da metade do áudio que eu mandei pra Marina nesse dia.
 Não sei com vocês, mas comigo a vida tem se apresentado de maneira irônica. Quando eu mais planejei, tudo deu errado. Quando eu menos esperava, as coisas pareceram se ajeitar. Quando fui cair em mim mesmo, eu já estava sentado na cadeira de uma universidade, com a qual eu vinha sonhando nos últimos meses. Eu vinha sonhando, e planejando. Até dar tudo errado, e eu ficar sem entender o porquê de tudo isso.
Foi quando eu me meti em uma livraria. Eu precisava de duas coisas: dinheiro e algo, altamente produtivo, que me ocupasse a cabeça e não me fizesse pensar em tudo o que tinha dado errado. E foi bom, muito bom. Eu jamais poderia imaginar que três meses em um ambiente sério – menos quando tocava o Bangerz – pudessem proporcionar tamanho amadurecimento. A todos os meus colegas, amigos, e parceiros, saibam que estarão sempre em meu coração. E eu peço desculpas a toda a equipe, pois tive que jogar tudo pro alto quando fui – inesperadamente – chamado pela faculdade.
E foi muito inesperado. Muito mesmo. Eu me encontrava em décimo quarto lugar na lista de um curso que oferecia apenas seis vagas. Os candidatos à minha frente morreram e eu fui chamado. Brincadeira. Ou será que não? Mas vamos deixar quieto antes que alguém venha reclamar.
Mas pra reclamar, teriam que me encontrar dentro daquele campus. Minha aula começava às 13h, eu cheguei às 14h. E só cheguei porque fui guiado por um estudante de Automação Industrial, o Thiago. Obrigado, mais uma vez, Thiago. Foi um lindo momento entre Exatas e Humanas. Ah, e obrigado, William, meu colega que me auxiliou no departamento de Letras. Obrigado, outros colegas de curso, os quais eu encontrei no meio do corredor, que também me ajudaram com alguma coisa da qual eu não me lembro.
E você que está lendo esse post – porque eu sempre acredito que meus leitores existem-, eu poderei estar dando aula para o seu filho daqui a uns dez anos. Fá-los-ei entender o mundo de acordo com a minha percepção. Mentira, daqui a dez anos eu estarei apresentando meu programa, o “Xou do Xande” (alguém, por favor, pode exterminar essa minha repentina obsessão pela Xuxa?), ao qual seus filhos estarão assistindo. HÁ. Tchau.  



sexta-feira, 3 de abril de 2015

Big Bang.

It's almost midnight
And I walk my way back home
City lights are burning bright
Right there, above me

I get a little sick
While I wait for the bus
My sickness does some tricks
There's nothing it might please

But here comes my bus
And I gotta go

So goodbye, big bang
See you tomorrow
Pray for my sanity
Or pray for me to find it
Goodbye, big bang
My tears can't kill sorrow
But you can guide me home
Please, pray for my soul

These hallways painted on white
They feel dirty to my mind
I don't wanna be here today
But where do I belong?

My sickness stabs my back
My way is full of funny regrets
So I buy some coffee to feel safe
But why do I feel so wrong?

So goodbye, big bang
See you tomorrow
Pray for my sanity
Or pray for me to find it
Goodbye, big bang
My tears can't kill sorrow
But you can guide me home
Please, pray for my soul

I cross the town
While your lights guide me home
The bus crosses the town
It leads me home
See, it's almost another day
See you tomorrow, big bang.
                                             - Alexandre Vargas.