terça-feira, 13 de janeiro de 2015

(+) 1000

                Faz tempo que eu não apareço por aqui.  As palavras presas nessa página se perderam em meio à poeira. Mas, a verdade, é que a culpa não é minha.  A culpa é de ninguém  - talvez sim.  Mas o ponto crucial desse post é: comemorar a marca de 1000 visualizações desse blog, e agradecê-los também. 
Bom, isso aqui não é um blog como outros usuais, como os de praxe. Não construo resenhas bem elaboradas sobre cosméticos; sobre jogos de videogame; não indico filmes e afins para vocês – embora tenha tentado com as músicas, confesso.  Também não dedico posts às compras mensais – porém,  desde que ingressei no time dos assalariados, eu poderia.
O que vocês leem aqui são relatos pessoais, é o que há de mais inerente ao meu âmago. Esses poemas, ou meras tentativas, são meus. São – extremamente – pessoais. Sabe, houve uma época em que o que eu menos queria era que esses fossem revelados. Achava besteira expor sentimentos tão íntimos.  Hoje, ah, hoje não.  Um pouco de exposição – consciente – nunca matou ninguém.  

Acho que ainda tem muita coisa por vir. Tem muita coisa presente no futuro – assim como há muita coisa ausente no presente. E se vocês continuarem acompanhado - o que eu chamaria de (...) nem sei como chamar – eu fico feliz. O lema hoje é calcular, muito bem, o próximo passo. Calcular, embora eu seja de Humanas. 

Você Tinha Razão.

Meio dia: felizes
Às três: um pouco tristes
É assim mesmo?
Ou somos só nós dois?

Enquanto a aurora não chegar
E o alvorecer despistar
Suas palavras remanescem
Corações resplandecem

E se eu contar a história do meu jeito
Quem duvidará?

Então grite aos quatro ventos
O quanto me adora
E que me quer de volta
Você tinha razão
E eu grito aos quatro ventos
As palavras em mente 
Ecoarão em planos distantes
Você tinha razão

Sente-se à beira da escada
Espere por mim mais um minuto
Atravesso esse corredor
Não demoro muito

Misturo várias sentenças, sim
Semblantes se confundem em mim
E no final das contas
Digo o que você queria ouvir

E se você contar a história do seu jeito
Quem duvidará?

Então grite aos quatro ventos
O quanto me adora
E que me quer de volta
Você tinha razão
E eu grito aos quatro ventos
As palavras em mente
Ecoarão em planos distantes
Você tinha razão

Uma história que não dá pra remoer
Os dias são testemunhas
Do que não fomos capazes de reter
E quando o sol cruzar seu caminho
É o destino brincando de se esconder.  
                               - Alexandre Vargas