Vamos dar uma pausa no meu lado
poético, esse o qual eu – inocentemente – acredito ter. Vamos fingir que eu
possuo um vasto time de leitores, e que estes se importam com o que eu tenho a
dizer. E vamos desvendar os mistérios que rodeiam esse último 1º de Abril. Foi um
dia louco. Ah, se foi! Aliás, a palavra “louco” preenche mais da metade do
áudio que eu mandei pra Marina nesse dia.
Não sei com vocês, mas comigo a vida tem se
apresentado de maneira irônica. Quando eu mais planejei, tudo deu errado.
Quando eu menos esperava, as coisas pareceram se ajeitar. Quando fui cair em
mim mesmo, eu já estava sentado na cadeira de uma universidade, com a qual eu
vinha sonhando nos últimos meses. Eu vinha sonhando, e planejando. Até dar tudo
errado, e eu ficar sem entender o porquê de tudo isso.
Foi quando eu me meti em uma livraria.
Eu precisava de duas coisas: dinheiro e algo, altamente produtivo, que me
ocupasse a cabeça e não me fizesse pensar em tudo o que tinha dado errado. E
foi bom, muito bom. Eu jamais poderia imaginar que três meses em um ambiente
sério – menos quando tocava o Bangerz – pudessem proporcionar tamanho amadurecimento.
A todos os meus colegas, amigos, e parceiros, saibam que estarão sempre em meu
coração. E eu peço desculpas a toda a equipe, pois tive que jogar tudo pro alto
quando fui – inesperadamente – chamado pela faculdade.
E foi muito inesperado. Muito mesmo.
Eu me encontrava em décimo quarto lugar na lista de um curso que oferecia apenas seis
vagas. Os candidatos à minha frente morreram e eu fui chamado. Brincadeira. Ou
será que não? Mas vamos deixar quieto antes que alguém venha reclamar.
Mas pra reclamar, teriam que me
encontrar dentro daquele campus. Minha aula começava às 13h, eu cheguei às 14h.
E só cheguei porque fui guiado por um estudante de Automação Industrial, o
Thiago. Obrigado, mais uma vez, Thiago. Foi um lindo momento entre Exatas e
Humanas. Ah, e obrigado, William, meu colega que me auxiliou no departamento de
Letras. Obrigado, outros colegas de curso, os quais eu encontrei no meio do
corredor, que também me ajudaram com alguma coisa da qual eu não me lembro.
E você que está lendo esse post –
porque eu sempre acredito que meus leitores existem-, eu poderei estar dando
aula para o seu filho daqui a uns dez anos. Fá-los-ei entender o mundo de
acordo com a minha percepção. Mentira, daqui a dez anos eu estarei apresentando
meu programa, o “Xou do Xande” (alguém, por favor, pode exterminar essa minha repentina
obsessão pela Xuxa?), ao qual seus filhos estarão assistindo. HÁ. Tchau.
Alexandre, que quando houverem ironias, que ao menos elas tragam bons resultados. Espero que essa sua caminhada rumo à docência seja preenchida por muitos bons momentos, lições inimagináveis, pessoas incríveis, palavras doces, atos gentis e muita felicidade :D
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